Felicidade e Bem-estar

Sabia que… A felicidade é estudada pela ciência? E que existem ferramentas para nos ajudar a aumentar o nosso nível pessoal de felicidade?

O conceito de felicidade tem sido estudado nos últimos 30 anos, embora se mantenha ainda com significado ambíguo, dado que se trata de um conceito com muita pluralidade e com um viés muito cultural. A felicidade é vista como o resultado a alcançar e o prazer é o mais importante para o indivíduo.

A investigação científica tem demonstrado que a felicidade é influenciada por vários fatores e que para cada indivíduo existe um nível basal ou caraterístico de felicidade. Para Lyubomirsky, Sheldon e Schkade (2005), grande parte da felicidade é influenciada pela biologia, mais concretamente a genética (cerca de 50%), considerando que todos os indivíduos nascem com um valor de referência para a felicidade, que está relacionado com a herança genética dos progenitores. Ou seja, cada um tem uma tendência para ser mais otimista ou pessimista, em termos de personalidade. Por outro lado, os outros 50% dependem da dedicação e empenho do indivíduo. Destes 50%, 10% referem-se a circunstâncias da vida, tais como, aparência, dinheiro, estatuto social e afins. E os restantes 40% dos fatores promotores da felicidade relacionam-se com o comportamento e a forma como o indivíduo pensa, age e lida como o que lhe acontece na vida. Aqui sim, cada um de nós pode influenciar a sua felicidade.

Nos últimos anos, a busca pela felicidade tornou-se uma epidemia mundial dado que todos nós, em qualquer lugar e altura, ambicionamos a felicidade e o bem-estar. Para tal, consideramos a procura em fatores externos (“Eu vou ser feliz, quando acontecer algo”), contudo, a verdade é que é a soma desses fatores com o nosso bem-estar físico, emocional, espiritual e intelectual que nos permite chegar aí.


A felicidade compreende vários elementos:

  • Componente sensorial e emocional – inclui as experiências agradáveis e as emoções positivas
  • Componente cognitiva – refere-se à forma como avaliamos a nossa vida e o quão satisfeitos estamos com os seus diferentes aspetos
  • Sentido da vida – sentir que a nossa vida tem um propósito e vale a pena

Contudo, a felicidade NÃO é:

  • Estar sempre alegre;
  • Estar sempre bem-disposto
  • Nunca sentir emoções “negativas”
  • Estar sempre a rir e/ou sorrir
  • Ter sempre todas as necessidades pessoais satisfeitas

Dicas que o podem ajudar a viver de forma mais plena:

  • Agradeça: diariamente, escreva num papel três pequenas coisas/sentimentos que lhe despertaram gratidão. Essa atitude faz-nos valorizar mais o que temos de positivo;
  • Durma bem: o sono reparador é fundamental para a saúde e para o bem-estar mental. Oito horas diárias é um número satisfatório para a maioria das pessoas;
  • Alimente-se corretamente: uma dieta saudável e equilibrada é um dos pilares da boa saúde;
  • Medite: 10 minutos de meditação por dia são suficientes para criar uma sensação de plenitude no nosso cérebro, uma vez que ajuda a cultivar a atenção plena
  • Aproveite bem o tempo: dividir bem as horas do dia é fundamental para uma vida mais feliz. Aproveite o seu tempo ao lado de familiares e amigos, bem como naquelas atividades que lhe dão mais prazer.

É nossa missão, através da promoção da saúde e do bem-estar físico e mental, ajudar as pessoas a terem uma vida melhor, mais realizada e mais feliz!!!