PHDA na vida adulta – Sinais de alerta!

A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é uma patologia neurocomportamental que se carateriza por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere com o funcionamento e/ou desenvolvimento da pessoa.

Os sintomas centrais são:

  • Hiperatividade (inquietude difícil de controlar);
  • Impulsividade (dificuldade em esperar pela sua vez, em controlar/inibir a resposta, em planear);
  • Desatenção (dificuldade em iniciar/manter/completar tarefas, tendência à desorganização)./li>

Existem 3 apresentações distintas de PHDA, consoante o tipo de sintomas mais acentuados:

  • Tipo predominantemente Desatento;
  • Tipo predominantemente Hiperativo/Impulsivo;
  • Tipo misto.

A PHDA é uma doença frequentemente diagnosticada na infância, que persiste na idade adulta em mais de 50% dos casos. A sua etiologia é multifatorial, contribuindo quer fatores genéticos quer fatores ambientais. Ter um familiar de 1.º grau com a patologia aumenta o risco da doença em 8 vezes.

Os sintomas da PHDA no adulto podem incluir:

  • Dificuldade de atenção/concentração: problemas em manter a atenção/concentração em tarefas longas e/ou detalhadas;
  • Dificuldades na organização do tempo e no planeamento de tarefas;
  • Impulsividade: decisões precipitadas, dificuldades em esperar a vez em conversas ou tendência para interromper os outros;
  • Hiperatividade e agitação interna: necessidade constante de estar ocupado e marcada dificuldade em relaxar;
  • Problemas de memória: esquecimentos frequentes e dificuldade em recordar informações importantes;
  • Alterações emocionais e/ou sociais: baixa autoestima, sintomas depressivos e/ou ansiosos, stresse crónico, autocrítica, dificuldades na regulação emocional, dificuldades em manter amizades, dificuldades na relação com familiares;

O diagnóstico de PHDA deve ser sempre realizado por um clínico, com recurso a entrevistas clínicas detalhadas, questionários específicos para a PHDA e avaliação neuropsicológica.

O tratamento pode incluir medicação, sendo fundamental a terapia cognitivo-comportamental e/ou terapia de grupo.

Se consideras que podes ter este diagnóstico, a equipa da Psiquiatria Positiva pode ajudar!

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Fonte imagem: vecteezy.com