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As relações interpessoais são complexas em qualquer contexto, pessoal, familiar e laboral, uma vez qu envolvem múltiplos fatores. As relações íntimas, de casal, podem constituir-se como mais complexas ainda, delicadas e com barreiras difíceis.
Amar significa apreciar o valor de muitas coisas. Cada pessoa, com as suas idiossincrasias, tem uma perceção sobre o amor e o amar, para além das próprias experiências relacionais e referências pessoais dos romances experienciados. Quando estas experiências são negativas podem criar algumas barreiras e inseguranças, que poderão gerar medo de se relacionar no futuro, e/ou medo do compromisso e/ou medo de amar, sobretudo devido a:
1. Medo de sair magoado de uma relação;
2. Medo da perda;
3. Medo da falta de correspondência e insegurança pessoal;
4. Medo de deixar a família de base;
5. Medo do desconhecido e da mudança, valorizando demasiado a zona de conforto, hábitos e rotinas;
Assim, deixamos algumas sugestões para o ajudar a gerir e ultrapassar o medo de amar e/ou de se relacionar:
1. Reconheça a existência do medo e tente averiguar de onde vem;
2. Converse sobre o assunto – partilhar com alguém os medos e as preocupações pode ajudar a integrar perspetivas diferentes e até superar algumas dessas preocupações;
3. Gira expectativas, de forma a ajustá-las e a criar espaços para analisar racionalmente as possibilidades com o/a parceiro/a – não há como saber se uma relação dará certo ou não;
4. Aprenda a lidar com experiências anteriores negativas, não projetando frustrações/ traumas do passado em pessoas do presente;
5. Invista em objetivos construtivos nas relações amorosas, baseados no respeito, companheirismo e consideração pelas diferenças individuais entre os sujeitos;
6. Reestruture pensamentos negativos como “tenho medo de amar” ou “tenho medo de me envolver numa relação”, principalmente quando existe o medo de arriscar num futuro relacional;
7. Invista na auto-confiança e insegurança – cuide da sua auto-estima;
8. Fortaleça estratégias de comunicação interpessoal, como o treino assertivo;
9. Desenvolva a inteligência emocional, nomeadamente, o maior reconhecimento, controlo e gestão das suas emoções.
Procurar ajuda profissional pode ser uma ferramenta poderosa para vencer os medos. A equipa da Psiquiatria Positiva pode ajudá-lo a trabalhar o auto-conhecimento e as experiências anteriores, frustrações e medos vinculados, para que possa integrar as relações amorosas de forma mais positiva e funcional.
Um Psicólogo e/ou um Psiquiatra podem ajudar!
Fonte imagem:pt.vecteezy.com
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